Estávamos em 2005, São Xisto, em São João da Pesqueira, era uma pequena aldeia sossegada com sete habitantes, mas na tarde do dia 21 de Janeiro a vida dessa aldeia mudaria para sempre.
Nessa Tarde, Jusmino Vila Real, na sua própria casa, discutiu com Maria Alice Ribeiro, sua mulher, pegou na caçadeira e matou-a.
Depois saiu para a rua e na casa dos compadres mata Ernesto Ermidas e Etelvina Lopes, Ernesto ainda tentou-se defender com uma pistola.
Depois de matar os compadres, Jusmino volta a casa, telefona para o filho confessando que tinha matado os sogros e a mãe e que depois de desligar o telefone iria se matar.
Jusmino desliga o telefone pega na caçadeira e suicida-se.
Perto do local do crime um bombeiro trabalhava com uma escavadora, devido ao barulho da maquina, o bombeiro não ouviu o tiro, mas dois homens que estavam a trabalhar numa vinha ouviram os tiros e chamaram o bombeiro que tinham ouvido vários tiros vindo do interior da aldeia, o bombeiro foi para o interior da aldeia ver o que se tinha passado, quando chega à aldeia viu Ernesto e Etelvina mortos, depois dirige-se para a casa de Jusmino e encontra Maria Alice morta e Jusmino ainda respirava pelo buraco no peito mas acabou por morrer.
O Bombeiro ligou para o 112, alertando o massacre que tinha havido em São Xisto.
Passado pouco tempo, a GNR de Moimenta da Beira e os Bombeiros de São João da Pesqueira chegam ao local.
A GNR interroga o Bombeiro e os dois homens, um dos homens revela que Jusmino tinha ciúmes da amizade que Maria Alice tinha com Ernesto, desconfiando que os dois eram amantes, muitas vezes ambos discutiam e Jusmino ameaçava Ernesto várias vezes.
A GNR concluiu que foi um triplo homicídio seguido de suicídio.
No dia seguinte, os filhos das vítimas chegam de França para os funerais dos pais, o casal e Jusmino não se falavam à alguns anos.
Com estas quatro mortes, São Xisto passou a ter três habitantes.



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