No concelho de Idanha-a-Nova, em plena beira baixa, podemos encontrar mais uma das Aldeia Históricas de Portugal que se trata de Monsanto, que é também conhecida como a aldeia mais portuguesa de Portugal.
Monsanto concorreu nas 7 maravilhas de Portugal na categoria de aldeias sendo derrotada no final.
Monsanto é uma aldeia que se situa numa encosta escarpada que no horizonte se avista vários montes de longe a longe, também se pode avistar Espanha, a Serra da Gardunha e a Serra da Estrela, a escarpa é constituída por penedos de granito e ao longo dos séculos os moradores construíram casas, a maioria de granito, foi o que tornou a aldeia uma das mais belas de Portugal.
As casas mantiveram as estruturas originais e muitos aproveitaram as casas abandonadas e reconstruíram para alojamentos turísticos.
Em 1165, D. Afonso Henriques conquista Monsanto aos mouros, depois da conquista o lugar é doado ao rei que ordena a construção do Castelo de Monsanto e em 1174, concede a carta foral para Monsanto.
No reinado de D. Sancho I, o lugar de Monsanto foi repovoado e foi reedificado a fortaleza.
Em 1308, D. Dinis deu a carta de feira ao lugar de Monsanto.
Em 1510, D. Manuel I concede uma nova carta foral a Monsanto tornando-a uma vila.
No século XVII, Luís de Haro e Guzmán tenta cercar Monsanto, mas sem sucesso, acabando ser derrotado pelo exército português.
No século XVIII, o Duque de Berwick também tenta cercar Monsanto, mas acabou por ser derrotado pelo exército português comandado pelo Marquês das Minas.
Monsanto foi sede de concelho entre 1758 a 1853, em 1815 o castelo foi atingido por um raio destruindo-o por causa das munições que se encontrava no local.
Em 1938, Monsanto ganhou o título de “Aldeia mais portuguesa de Portugal”.
Em 1991, Monsanto entra na rota das “Aldeias Históricas de Portugal”.
Em Monsanto podemos ver a Capela de Santo António, a casa de Fernando Namora, onde Fernando Namora exerceu a atividade como doutor durante dois anos, o cruzeiro São Salvador, a Torre do Lucano, a Igreja da Misericórdia, a igreja de São Salvador, as ruinas da capela de São Miguel do Castelo, a Porta do Espírito Santo e o Castelo de Monsanto e no interior a capela de Santa Maria do Castelo.
Uma das figuras importantes de Monsanto foram os Condes de Monsanto que pertenceu à família de Castro, descendente de Inês de Castro, mais tarde a família se tornaram marqueses de Cascais.
Outra personalidade importante foi Maria Buescu uma investigadora e professora universitária que nasceu em Monsanto.
Outra personalidade que teve uma breve passagem por Monsanto foi Fernando Namora, famoso médico e escritor português, que exerceu medicina em Monsanto durante dois anos.
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