Rota das Aldeias Históricas de Portugal - Trancoso



No distrito da Guarda podemos encontrar a única cidade que está incluída na rota das Aldeias Históricas de Portugal que se trata da cidade de Trancoso.
Trancoso é uma cidade rodeada por muralhas medievais, tendo crescido para o exterior da muralha, com edifícios modernos. 



A primeira menção de Trancoso na história foi no século X, quando Rodrigo Tedoniz, uma pessoa importante de Leão, ficou com o território de Trancoso com o objetivo de povoar aquela zona, para começar foi construído uma torre para defender a povoação.
No século XII os muçulmanos ao fugir de Leiria tentaram invadir Trancoso, mas as forças portuguesas impediram a ocupação de Trancoso.
Em 1207 D. Sancho I concedeu o foral a Trancoso e o seu sucessor D. Afonso II ordenou a construção da cerca em volta da vila.
Ainda no século XIII, durante o reinado de D. Sancho II, a vila de Trancoso passou por dificuldades, só melhorando quando o irmão, o infante D. Afonso tomou conta de Trancoso por ordem do Papa da altura.
No reinado de D. Dinis a muralha de Trancoso foi melhorada e ampliada.
Durante a crise de 1383-85, devido à sua proximidade de Castela, Trancoso foi invadida pelas forças de Castela e já no final da crise ocorreu a Batalha de Trancoso.
No reinado de D. João I, as muralhas voltaram a ser melhoradas para reforçar a defesa, devido às guerras com Castela.
Durante os séculos seguintes as defesas foram alvos de obras, devido ao perigo de invasões.
Em 1921 o castelo de Trancoso foi classificado como Monumento Nacional.
Em 2004 Trancoso foi elevado de vila para cidade.



Em Trancoso podemos encontrar as muralhas da cidade, a igreja da misericórdia, a igreja de são Pedro, o pelourinho de Trancoso, o edifício da Câmara Municipal de Trancoso, a estátua de Gonçalo Bandarra, a florida rua da Alegria e o Castelo de Trancoso.



Gonçalo Bandarra é a pessoa mais importante de Trancoso, que se tratava de um sapateiro e profeta português, criou várias obras, mas as mais conhecidas foram as "Trovas", a Inquisição de Lisboa desconfiaram que as Trovas estavam ligados ao Judaísmo, por isso foram censuradas em Portugal, mas mesmo assim as obras circularam ilegalmente.
Outras figuras importantes foram os marqueses de Trancoso, passando por três gerações, sendo criado por D. Filipe III.
E outras figuras importantes foram os dois condes de Trancoso, criado por o futuro rei D. João VI dado a um general britânico, que também era marechal do exército português, que serviu o exército durante a guerra peninsular.

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