Factos de Portugal - O massacre de Lisboa de 1506


Em 1506 em Lisboa ocorreu um dos episódios mais negros da história de Portugal, que foi esquecido durante o tempo e nos dias de hoje ninguém conhece, que foi o massacre de Lisboa de 1506.
Tudo ocorreu no dia 19 de Abril de 1506, nesse dia realizava a pascoela cristã, a capital estava com muitos casos de peste e para agravar a capital estava a passar por uma situação de fome e seca, os cristãos culpavam os cristãos novos pela situação, no Convento de São Domingos realizava-se uma missa, a igreja ficou repleta de cristão desesperados que estavam à espera de um sinal divino que acudisse aqueles que não tinham condições de fugir de Lisboa.


Um cristão jurou que o crucifico estava a brilhar todos os cristãos também viram, considerando que aquela luz era um milagre, no meio da multidão havia um cristão-novo que duvidou da natureza divina dessa luz, dizendo que aquela luz era o reflexo de uma das candeias.
As pessoas presentes na igreja ao ouvir este homem a duvidar do milagre, arrastaram o homem para fora da igreja e no exterior espancaram-no até à morte.
Depois de o matarem, um outro homem debruça-se no corpo do homem e pergunta quem tinha matado o seu irmão, a multidão aproximaram-se do homem e espancaram-no até à morte, depois acenderam uma fogueira e queimaram os corpos dos dois irmãos.
Os frades dominicanos que celebravam da a cerimónia prometeram cem dias de absolvição para quem matassem os cristãos novos dizendo que eles eram hereges, os cristãos saíram para a rua atrás dos cristãos novos, a eles juntaram-se vários marinheiros da holanda.
O grupo ao longo que apanhava cristãos novos matava-os, espancando-os e lançando os cristãos vivos e mortos para a fogueira.


Três dias depois o massacre ter começado, as autoridades conseguiram conter o grupo, esse grupo que já tinha matado entre dois a quatro mil pessoas.
O rei penalizou os envolvidos, confiscando-lhes os bens, os dominicanos que causaram o massacre foram condenados à morte.
Os conflitos dos cristãos com os cristãos novos duraram até 1773, quando o Marquês de Pombal promulga a lei que extinguia a diferença entre cristãos e cristãos novos, queimando a lista de nomes de cristãos novos a viver no reino.

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