M87 Casos de Polícia - O assassino do Aqueduto das Águas




Hoje iremos falar de um criminoso que entre 1836 a 1839 assombrou os habitantes de Lisboa, que se trata do caso do assassino do Aqueduto das Águas Livres, que poderá ter sido o maior assassino em série de Portugal.
Durante o ano 1836 começou a aparecer algumas pessoas mortas junto ao Aqueduto das Águas Livres, as autoridades da época suspeitavam que as pessoas se tinham suicidado por causa da instabilidade política de Portugal, devido à revolução liberal.
No ano seguinte com o aumento das vítimas que possivelmente tinha ultrapassado as 70, os habitantes de Lisboa ficaram com medo de acontecer alguma coisa as pessoas deixaram de passar junto ao Aqueduto das Águas Livres, então as autoridades decidiram fechar o transito ao público que esteve fechado durante várias décadas.


Nesse ano várias pessoas eram assaltadas e assassinadas por um grupo de assaltantes, chegando a provocar um massacre numa família matando todos os elementos presentes na casa.
As autoridades nunca ligaram os dois casos, mas em 1840 um elemento do grupo de assaltantes denuncia Diogo Alves, um galego de 30 anos, afirmando que Diogo liderava o grupo de assaltante que assaltava casas e muitas vezes assassinavam os habitantes da casa e que o grupo tinham assassinado todas as pessoas que apareceram mortas no Aqueduto das Águas Livres.
As Autoridades detiveram Diogo Alves e o seu grupo, Diogo Alves foi condenado à morte mas não se sabe o que aconteceu ao resto do grupo, possivelmente também tiveram o mesmo destino.
Em Fevereiro de 1841 no Cais do Tojo em Lisboa, Diogo Alves enforcado e decapitado, a cabeça de Diogo foi entregue para a Escola Médico-Cirúrgica para estudar o que escondia por trás da sua frieza.
Sem resultados a cabeça manteve-se conservada e nos dias de hoje a cabeça de Diogo Alves se encontra na Faculdade de Medicina de Lisboa.


Para mim a pena foi justa, da forma cruel que Diogo Alves cometeu os crimes, a cabeça não precisava de manter conservada, porque não tem razão para isso.


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