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António
Costa, que era militar da GNR na reserva e na altura do caso ele
tinha 52 anos e vivia em Cabecinha de Rei em Santa Comba Dão,
António era bem visto pelas pessoas pelas suas atividades social e
religioso e as pessoas confiavam-no nele.
No
dia 24 de Maio de 2005, António conduzia a sua viatura perto de sua
casa quando avistou Isabel Cristina Isidoro uma adolescente de 17
anos e que António a conhecia bem, então parou a viatura e
perguntou se ela queria boleia, esta aceitou, mal sabendo o que iria
acontecer.
Durante
o percurso os dois envolveram sexualmente, Isabel ameaçou apresentar
queixa contra António, ele empurrou a jovem projetando-a contra um
painel da viatura, Isabel bateu com a cabeça e começou a sangrar e
a espumar pela boca, de seguida António decide mata-la asfixiando-a,
coloca o corpo na mala, passa por sua casa buscar sacos de
serapilheira e fio de nylon e dirige-se para a zona da Figueira da
Foz.
No
Cabo Mondego, António coloca o corpo nos sacos e ainda coloca um
pedaço de viga e ata com fio de nylon, depois atira o corpo para o
mar e o corpo afunda de imediato.
No
dia 31 de Maio o corpo de Isabel deu à costa na praia de Cabedelo,
na Figueira da Foz, sendo encontrado por um pescador.
No
dia 15 de Outubro de 2005, António estava no quintal de sua casa e
viu Mariana Lourenço, que na altura tinha 18 anos, a passar na rua e
António chamou-a, como eles eram vizinhos Mariana foi ter com
António, ele disse que tinha de mostrar uma coisa perto da casa e
Mariana acompanhou António.
Os
dois dirigiram-se para um barracão e no interior António tentou
beijar mas Mariana empurrou o homem, António agarrou com força
Mariana e com um braço António asfixiou Mariana acabando por
morrer.
Sabendo
que ela estava morta, António foi a casa buscar vários sacos e fio
de nylon e o carro, já no barracão António embrulhou o corpo de
Mariana no saco, amarrando com o fio de nylon e colocou o corpo na
mala, depois dirigiu-se para a IP3 e numa ponte atirou o corpo para a
confluência da Ribeira de Mortágua com o Rio Mondego, num local
onde as águas eram profundas e foi-se embora como nada tivesse
acontecido.
No
dia 8 de Maio de 2006, Joana Oliveira, na altura com 17 anos, saía
da escola para o almoço, e quando passava na frente da casa de
António, este chamou-a, como os dois conheciam-se a jovem foi falar
com o GNR, António disse que tinha de mostrar uma coisa e sem
desconfiar de nada a jovem seguiu António.
Os
dois foram para o mesmo local que Mariana tinha sido morta, que nessa
altura ninguém sabia dela, fora do barracão António tentou beijar
Joana, ela rejeitou e ameaçou contar tudo, António tentou beijar a
jovem mas ela atirou a mala da escola na cara de António, então o
GNR agarrou o pescoço de Joana e sufocou-a, antes de morrer Joana
arranhou António.
António
foi buscar sacos e fio de nylon para embrulhar o corpo, depois de
embrulhar o corpo, dirigiu-se para a Barragem do Coiço e atirou o
corpo de Joana na Barragem.
No
dia 1 de Junho apareceram partes do corpo de Mariana, que estava em
elevado estado de conservação, essas partes do corpo foi apanhado
por uma limpeza que estavam a fazer nessa zona.
Durante
as buscas que a Polícia Judiciária fizeram na zona, descobriram os
óculos de Joana junto ao barracão.
António
mostrava preocupado com a investigação e mentia sobre os arranhões,
o que levou a PJ a suspeitar do GNR foi as pistas falsas que ele
dizia.
A PJ
investigou as casas e o automóvel de António e descobriram
vestígios de sangue na mala, no dia 24 de Junho levaram António
detido, este confessou os crimes, acabando por dizer o local onde que
o corpo de Joana estava, para encontrar o corpo a PJ foram obrigados
a esvaziar a barragem até aos 4 metros para localizar o corpo,
António acabou por ser condenado a 25 anos de Prisão.
Para
mim a condenação foi justa, apesar de não ter mais anos de prisão,
e eu acho que as vitimas foram violadas antes de morrer e penso há
mais casos de violações feitas por António e por medo de acontecer
alguma coisa não disseram nada e essas vítimas continuam com medo
de António.
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