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Hoje
iremos falar de um caso de desaparecimento que se tornou num caso de
um crime que chocou os portugueses, que se trata do caso de Joana
Cipriano.
Joana
Cipriano era uma menina que vivia na aldeia de Figueira, em Portimão,
no dia 12 de Setembro de 2004, a menina desaparece misteriosamente,
nesse dia ocorria uma pequena festa na aldeia e as ruas estavam
desertas.
Nesse
mesmo dia, às dez horas da noite, Leonor Cipriano, mãe de Joana,
João Cipriano, Tio de Joana e Leandro, padrasto de Joana, foram a
um café local perguntar a Ofélia Zeferino, dona do café, se tinha
visto Joana nesse dia, mas Ofélia disse que não, e os três foram
embora.
Quando
fechou o café Ofélia foi a casa de Leonor a perguntar se tinha
novidades sobre a menina, mas Leonor disse que ainda não sabia de
Joana, então Ofélia perguntou se tinham contactado a GNR, Leonor
disse que não, então Ofélia ofereceu-se para informar a GNR e a
mãe de Joana aprovou, então Ofélia foi à GNR e denunciou o
desaparecimento de Joana Cipriano.
A
GNR comunicou à PSP, à Polícia Judiciária, ao Serviço de
Estrangeiros e Fronteiras, à Interpol e à Europol o desaparecimento
de Joana Cipriano.
Durante
os dias seguintes a família e amigos da família começaram a colar
cartazes e Leonor Cipriano chegou a ir à televisão a procurar a
filha, a GNR fizeram buscas com cães na região de Figueira e pelas
casas da família de Joana, mas não encontraram nenhuma prova,
durante esses dias não havia sinal da menina e a polícia judiciária
começaram a ouvir os depoimento da família de Joana.
Depois
de ouvir a família a polícia Judiciária começaram por ouvir
Leonor Cipriano, esta disse que Joana tinha ido às compras e que
nunca mais regressou a casa, mas os vizinhos e amigos disseram que
nas horas seguintes ao desaparecimento, Leonor Cipriano estava muito
descontraída para quem tinha perdido uma filha.
Com
os depoimentos dos vizinhos e amigos, a Polícia Judiciária começou
a desconfiar que Leonor vendeu a sua filha para algum casal
estrangeiro.
Mas
o depoimento da avó adotiva revelou que antes da criança
desaparecer, a mãe e o irmão da Leonor foi buscar Joana a sua casa,
a partir dessa altura começaram a desconfiar de João Cipriano, que
tinha cadastro por pequenos furtos, e de Leonor Cipriano.
E
passados alguns dias a polícia judiciária prenderam Leonor Cipriano
e João Cipriano por suspeita de homicídio qualificado e ocultação
de cadáver, alegadamente do fato da menor ter recebido dinheiro.
Depois
de muita pressão da polícia judiciária Leonor Cipriano e João
Cipriano confessaram que tinham matado a menina, mas a polícia
queria saber onde estava o corpo da menina, durante um mês os
assassinos deram mais de 60 pistas falsas.
Mas
depois de muita pressão João Cipriano confessou que naquela tarde
Joana tinha ido as compras e quando chegou a casa viu ele e a irmã a
fazer sexo incestuoso e ele espancou e assassinou a menina, depois
disso os dois cortaram o corpo da menina em pequenos pedaços e
colocaram o corpo em pedaços numa pocilga numa aldeia vizinha.
Leonor
Cipriano e João Cipriano foram condenados a 16 anos de prisão por
homicídio e ocultação de cadáver.
A
minha opinião é que 16 anos de prisão foi uma pena leve para esse
crime, para mim a pena máxima era uma pena justa para esses dois
assassinos, apesar de achar que 25 anos de prisão ser uma pena
máxima muito leve para muitos assassinos.
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