M87 Casos de Polícia - O caso de Joana Cipriano



Hoje iremos falar de um caso de desaparecimento que se tornou num caso de um crime que chocou os portugueses, que se trata do caso de Joana Cipriano.
Joana Cipriano era uma menina que vivia na aldeia de Figueira, em Portimão, no dia 12 de Setembro de 2004, a menina desaparece misteriosamente, nesse dia ocorria uma pequena festa na aldeia e as ruas estavam desertas.
Nesse mesmo dia, às dez horas da noite, Leonor Cipriano, mãe de Joana, João Cipriano, Tio de Joana e Leandro, padrasto de Joana, foram a um café local perguntar a Ofélia Zeferino, dona do café, se tinha visto Joana nesse dia, mas Ofélia disse que não, e os três foram embora.
Quando fechou o café Ofélia foi a casa de Leonor a perguntar se tinha novidades sobre a menina, mas Leonor disse que ainda não sabia de Joana, então Ofélia perguntou se tinham contactado a GNR, Leonor disse que não, então Ofélia ofereceu-se para informar a GNR e a mãe de Joana aprovou, então Ofélia foi à GNR e denunciou o desaparecimento de Joana Cipriano.


A GNR comunicou à PSP, à Polícia Judiciária, ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, à Interpol e à Europol o desaparecimento de Joana Cipriano.
Durante os dias seguintes a família e amigos da família começaram a colar cartazes e Leonor Cipriano chegou a ir à televisão a procurar a filha, a GNR fizeram buscas com cães na região de Figueira e pelas casas da família de Joana, mas não encontraram nenhuma prova, durante esses dias não havia sinal da menina e a polícia judiciária começaram a ouvir os depoimento da família de Joana.
Depois de ouvir a família a polícia Judiciária começaram por ouvir Leonor Cipriano, esta disse que Joana tinha ido às compras e que nunca mais regressou a casa, mas os vizinhos e amigos disseram que nas horas seguintes ao desaparecimento, Leonor Cipriano estava muito descontraída para quem tinha perdido uma filha.
Com os depoimentos dos vizinhos e amigos, a Polícia Judiciária começou a desconfiar que Leonor vendeu a sua filha para algum casal estrangeiro.


Mas o depoimento da avó adotiva revelou que antes da criança desaparecer, a mãe e o irmão da Leonor foi buscar Joana a sua casa, a partir dessa altura começaram a desconfiar de João Cipriano, que tinha cadastro por pequenos furtos, e de Leonor Cipriano.
E passados alguns dias a polícia judiciária prenderam Leonor Cipriano e João Cipriano por suspeita de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, alegadamente do fato da menor ter recebido dinheiro.
Depois de muita pressão da polícia judiciária Leonor Cipriano e João Cipriano confessaram que tinham matado a menina, mas a polícia queria saber onde estava o corpo da menina, durante um mês os assassinos deram mais de 60 pistas falsas.
Mas depois de muita pressão João Cipriano confessou que naquela tarde Joana tinha ido as compras e quando chegou a casa viu ele e a irmã a fazer sexo incestuoso e ele espancou e assassinou a menina, depois disso os dois cortaram o corpo da menina em pequenos pedaços e colocaram o corpo em pedaços numa pocilga numa aldeia vizinha.
Leonor Cipriano e João Cipriano foram condenados a 16 anos de prisão por homicídio e ocultação de cadáver.


A minha opinião é que 16 anos de prisão foi uma pena leve para esse crime, para mim a pena máxima era uma pena justa para esses dois assassinos, apesar de achar que 25 anos de prisão ser uma pena máxima muito leve para muitos assassinos.

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