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Durante a madrugada do dia 4 os republicanos apoderam-se do quartel dos marinheiros em Alcântara, apoderando-se dos navios e artilharia da marinha.
Na manha do dia 4 em Alcântara, estavam reunidos mais de 1000 republicanos contando com a tripulação dos navios.
No Marquês de Pombal alguns republicanos se retiraram, mas outros permaneceram.
Ao saber da retirada de alguns republicanos, a força monárquica decidiu organizar um destacamento para atacar os revoltosos, a coluna avançou para o Marquês e antes de estarem organizadas para o ataque, os revoltosos atacaram e os monárquicos repeliram o ataque, depois de 45 minutos os monárquicos pediram reforços mas o comandante deu ordem de retirada.
Ataque dos republicanos
No final do dia as forças da monarquia estavam numa situação difícil porque os navios apoderados pelos republicanos estavam estacionados no Terreiro do Paço e o Cruzador São Rafael abriu fogo sobre os edifícios dos ministérios.
Nessa noite os revoltosos dirigiram-se para o Paço das Necessidades onde estava o rei, quando chegaram ao paço começaram a bombardear o palácio, no interior o presidente do concelho aconselhava o rei a procurar refugio em Mafra ou em Sintra, mas o rei recusou partir.
De Queluz chegava uma bateria móvel para atacar o quartel dos marinheiros ocupada por revoltosos mas o ataque foi cancelado e foi dada a ordem para a bateria juntar-se às forças que saiam do paço.
As forças monárquicas que se encontrava no Rossio estavam com receio de serem bombardeadas a qualquer momento pelas forças republicanas.
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