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Na baixa do Porto, Luís ficou sem saber onde ia procurar Liliana, então ele entrou na rua Sá da Bandeira a procurar, para começar entrou num café a perguntar por ela, usando a fotografia que tinha dela, mas o dono do café não sabia.
Depois disso foi a uma loja de roupa e Luís perguntou a uma empregada da loja:
- Por acaso não conhece esta rapariga - Luís amostrou a fotografia.
- Deixe-me ver - disse a empregada pegando a fotografia, alguns segundos depois ela diz - conheço-a, ela já fez compras aqui, mas não sei onde vive, só sei que vive aqui por perto mas não sei onde, só se perguntar a moradores locais.
- Muito obrigado - disse Luís antes de sair.
Na rua Luís vê uma idosa a passar e pergunta:
- Olhe desculpe, pode-me dar uma informação?
- Posso sim, diga - disse a idosa.
- Por acaso conhece esta rapariga?
- Já, ela passar muito aqui na Rua Passos Manuel - disse a idosa apontando para a outra rua - ela deve morar junto ao Coliseu, ou ai perto, mas se perguntar a alguém que vive ou trabalhe junto ao Coliseu a pessoa pode saber.
Luís agradeceu à idosa e subiu a Rua Passos Manuel e junto ao Coliseu viu uma senhora a sair de uma casa e interrompeu.
- Desculpe, podia-me dar uma informação?
- Sim, diga-me.
- Por acaso conhece esta rapariga?
- Posso ver - pegou na fotografia - conheço sim, é a Liliana, ela vive naquela casa - a senhora aponta a duas casas abaixo - é boa rapariga.
- O que sabe dela?
- Sei que se mudou para aqui à cinco anos com a mãe, mas o que aconteceu antes disso não sei.
- Muito obrigado, foi uma excelente ajuda.
Luís foi a casa que a senhora indicou e tocou a campainha e uma mulher atendeu:
- Boa tarde a Liliana está?
- Não, a minha filha não está, ela foi trabalhar.
- A que horas ela chega?
- Ela chega depois das cinco horas.
- Eu vou dar uma volta e depois venho aqui outra vez.
Na Alma de Nino, João foi até ao local onde estava Tino, mas ele não estava lá, então João perguntou a um segurança:
- Não viu o Ti Tino?
- Não Joãozinho, ele saiu pela manhã e até agora não apareceu.
- Obrigado.
Depois das cinco horas Liliana estava a abrir a porta e de repente ouviu uma voz a chama-la, ela olhou para trás e disse:
- Luís és tu?
- Sou sim.
- À quanto tempo não nos via-mos?
- Já vai mais de sete anos, desde que tu engravidaste.
- Mas infelizmente a criança nasceu morta.
- E o pai da criança soube da morte da criança?
- Mas o pai eras tu.
- Mas o teu pai disse-me que tu estavas à espera de um filho de um empresário, por isso afastei-me.
- Mais uma mentira dele.
- Gostaria de falar mais contigo, mas tenho de ir embora.
Os dois deram o numero de telemóvel e se despediram-se com um beijo acidental.
Depois dela entrar Luís anda alguns metro e diz:
- Pode sair dai, Senhor Tino ou melhor senhor António da Silva Adelino.
Então António aparece e diz:
- Como sabias que eu estava aqui?
- Porque eu reparei que o senhor me estava seguindo desde de manhã.
- Eu tentei ser tão cuidadoso…
- Porque me mentiu.
- Porque tu eras pobre e não tinhas dinheiro para cuidar da criança.
- Então o João é seu filho e seu neto.
- É verdade - disse Tino chorando - e só hoje soube que o João é meu neto, me desculpa.
Depois disso Luís levou Tino para sua casa.
Continua…
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