História de Portugal - A revolução republicana (1ª Parte)


Com a morte de D. Luís I o trono ficou para D. Carlos o rei que viria enfrentar a fúria dos partidos políticos portugueses.
Em 1890 o Reino Unido apresentou a Portugal um ultimato, em que Portugal tinha desocupar o território entre Moçambique e Angola num curto espaço de tempo, colocando em causa o Mapa Cor-de-rosa, como Portugal estava na bancarrota, os portugueses cederam o território, então partido republicano responsabilizaram a coroa de Portugal pelos desaires no Ultramar.
No dia 1 de Janeiro de 1891 o partido republicano reuniram-se num congresso para apresentar um plano de ação política a longo prazo, nem todos os republicanos não aprovavam esse plano.

Membros do partido republicano

Na madrugada de 31 de Janeiro, no Porto, dá-se inicio a uma revolta republicana, o Batalhão de Caçadores nº 9, liderados por sargentos, se dirigiram para o Campo de Santo Ovídio, atual Praça da Republica, para o regimento de infantaria 18, no caminho o alferes Malheiro, o regimento de infantaria 10 e uma companhia da guarda fiscal juntam-se ao grupo, quando chegaram ao regimento de infantaria 18, o coronel Meneses de Lencastre demonstrou a sua neutralidade com o movimento republicano.
Depois os revoltosos descem a Rua do Almada em direção da praça D. Pedro, atual praça da Liberdade e na antiga câmara municipal o Dr. Alves da Veiga proclamava a Implantação da republica e hasteou uma bandeira verde e vermelha, pertencente ao Centro Democrático Federal.

Proclamação da republica 

A multidão de revoltosos dirigiram-se para a rua de Santo António em direção da praça da Batalha a festejar com o objetivo de chegar à estação de Correios e Telégrafos. 
Mas o festejo dos revoltosos acabaram quando na escadaria de Santo Ildefonso apareceram um destacamento de guardas municipais, então o Capitão Leitão foi tentar convencer os guardas mas da multidão foram atirados dois tiros.
Como resposta a guarda soltou uma carga de tiros fazendo algumas vítimas, a multidão saiu em debandada e com ela alguns soldados.
Os mais bravos ainda resistia e na frente da câmara Municipal a guarda municipal começaram a atacar os revoltosos.

Ataque da guarda municipal

Cerca de 300 revoltosos barricaram-se na câmara municipal, por fim a guarda municipal, com ajuda da artilharia da Serra do Pilar, da cavalaria e do regimento de infantaria 18 forçam a rendição dos republicanos.
Do ataque morreram 12 revoltosos e cerca de 40 ficaram feridos.
Como consequência alguns dos revoltosos fugiram para o estrangeiro, cerca de 505 militares e 250 pessoas foram condenadas entre 18 meses a 15 anos de degredo em África.
Esta revolta estaria longe de acabar.

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