História de Portugal - D. João VI e o inicio da revolta liberal


O reinado de D. João VI foi passado na maioria do tempo no Brasil e também foi o ultimo rei absolutista de Portugal.
Era casado com a espanhola Carlota Joaquina, que conspirava contra os interesses dos portugueses, era ambiciosa, porque pretendia ter um reino só para si, sendo regente de Espanha ou sendo rainha de um novo reino a ser criado nas colónias espanholas no sul da América.
Em 1817, o rei queria que o príncipe herdeiro D. Pedro se casasse, mas o Brasil era um país muito mal visto na Europa, e encontrar pretendentes não seria fácil, depois de um ano o embaixador, Marquês de Marialva, após algumas mentiras, arranjou uma pretendente para casar com D. Pedro, pouco tempo depois D. Pedro casou-se com D. Leopoldina.
Antes de ser rei, D. João VI liderou a primeira das três tentativas de invasões francesa que aconteceu no reinado de D. Maria I.
Com o afastamento da ameaça francesa, os portugueses pressionavam o rei D. João a regressar a Portugal, mas o rei pretendia ficar no Brasil e se pretendesse dele nunca mais voltaria.
Com essa rejeição os portugueses começaram a se revoltar contra o rei e o regime absolutista, então D. João nomeou D. Pedro como regente do Brasil e em 1821 alguns elementos da família real partiram para Portugal.


Um mês e meio depois a comitiva chega a Portugal, obrigado pelos portugueses o rei jurou a constituição liberal em Outubro de 1822, Carlota Joaquina recusou imitar D. João e com isso o titulo de rainha foi despojada.
No Brasil, D. Pedro liderava uma revolta proclamando a Independência do Brasil, que assumiu o título de imperador.
A constituição Liberal durou apenas alguns meses, porque o movimento Liberal não agradava a todos, então o Conde de Amarante lidera um movimento para trazer a volta da Monarquia absoluta, em Vila Franca, o príncipe D. Miguel liderava outra revolta, tentando restaurando o absolutismo, essa revolta ficou conhecida como Vilafrancada.


D. João mudou o jogo e apoiou o filho, com medo da própria deposição, e dirigiu-se para Vila Franca para assumir o regresso do absolutismo, no seu regresso a Lisboa os apoiantes do absolutismo receberam o rei como herói, mas os defensores do liberalismo não desistiram da sua ideologia, prevendo uma nova crise.
Influenciado pela mãe, D. Miguel tentou a abdicação do pai com uma rebelião, mas o rei venceu a rebelião, exilando D. Miguel.
Em 1826 D. João VI morreu deixando o reino para D. Pedro e Portugal dividido entre o Absolutismo e o Liberalismo.

Comentários