Lugares Abandonados - Sanatório de Paredes de Coura

 

Localizado em Mozelos, uma freguesia de Paredes de Coura podemos encontrar um sanatório abandonado, que se trata do Sanatório de Paredes de Coura.
No início do século 20, Portugal foi afetado por uma pandemia de tuberculose e em vários pontos do país foi criada vários sanatórios, e em 1919, em Paredes de Coura, iniciou-se as obras de construção de um novo sanatório, mandado ser construído por iniciativa de Carlos Augusto Coelho de Vasconcelos Porto com auxilio do irmão Nuno Vasconcelos Porto e antigos ferroviários portugueses.
Mas as obras prolongou-se devido à falta de recursos económicos, só em 1934, 15 anos depois do início das obras o sanatório foi inaugurado, sendo o maior sanatório da zona norte.
No início de 1935, o sanatório albergava 20 pacientes, metade da lotação total que era de 40 pacientes.
Alguns anos depois, foram feitas obras para aumentar a lotação de doentes.
Em 1954, todos os sanatórios de Portugal passou para o Ministério das Finanças, com o objetivo de os transferir para o Instituto de Assistência Nacional de Tuberculose.
Em 1955, o sanatório atingiu os 70 pacientes e em 1962 atingiu o máximo de pessoas albergados que foi de 200 pacientes.
A partir de 1974, os serviços de tuberculosos passou para o Serviço Nacional de Saúde.
A partir dos anos 80 e com os avanços da medicina, os sanatórios de todo o país foram fechando e em 1990 este sanatório teve o mesmo destino que os outros.
Depois de encerrar o sanatório tornou-se um hospital psiquiátrico que chegou aos 60 pacientes permanentes.
Em 2002, o hospital fechou as portas deixando no edifício móveis, camas e macas, a partir dessa data o Sanatório de Paredes de Coura ficou abandonado.
Em 2008, o Centro Hospitalar do Alto Minho revelou a intenção de vender o edifício, mas só em 2014 foi revelado que na verdade o edifício pertencia ao Ministério das Finanças.
Em 2012, a GNR prendeu três homens que estavam a roubar material do local.
Desde 2014, a autarquia de Paredes de Coura começou a preparar negociações para comprar o edifício, mas até aos dias de hoje nada foi feito.

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Marcos Martins

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