História de Portugal - O desaparecimento do rei D. Sebastião e a nova crise da monarquia



A morte de D. João III e a ausência de filhos barões vivos, a monarquia tinha de passar para um dos netos e D. João III antes de morrer queria que o neto D. Sebastião tornasse rei quando morresse.
D. Sebastião tinha três anos, quatro meses e vinte e dois dias quando se tornou rei, com a sua menoridade, a sua avó tornou regente do trono e depois pelo irmão de D. João III, o cardeal D. Henrique de Évora.


Durante o tempo da regência e do curto reinado de D. Sebastião, a religião continuou a sua ascensão ao poder, foi investido a defesa do território das colónias portuguesas.
No final do seu reinado, D. Sebastião decidiu intervir em Marrocos devido à ameaça de invasões por parte da Turquia, o rei português pediu ajuda ao seu tio, o rei Filipe II de Espanha, mas este recusou, esta intervenção culminou na batalha de Alcácer Quibir.


Com pouca experiência militar, a batalha de Alcácer Quibir foi um desastre que acabou com um grande numero de soldados portugueses mortos e muitos desaparecidos entre eles o rei de Portugal D. Sebastião.
O trono voltou a passar para as mãos do cardeal D. Henrique, que tinha como sucessor o sobrinho, D. António, prior do Crato, mas o cardeal não reconhecia legitimidade.
Com a morte do cardeal, o trono foi discutido entre D. António e Filipe II de Espanha, em 1580 nomearam D. Filipe I como rei de Portugal, este foi o inicio do Domínio Filipino.




Marcos Martins

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