Curiosidades M87 - Luísa de Jesus, a primeira assassina em série de Portugal



O primeiro assassino em série de Portugal, era uma mulher, o seu nome era Luísa de Jesus, residia em Coimbra e matou 33 crianças.

Retrato de Luísa de Jesus

As crianças assassinadas vinham da Casa da Roda, uma casa que acolhia crianças abandonadas e a maioria dos casos eram dada pelos pais à casa para arranjar uma família melhor.
Luísa de Jesus dirigia-se á Casa da Roda, ia buscar as crianças levava as crianças para o olival de
Montarroio e lá as matava-as, asfixiando-as, esquartejando-as e enforcando-as, enterrando-as perto do local, isto tudo com um objetivo, ganhar 600 reis, um côvado de beata e um berço por cada criança.
Certo dia essa mulher foi à Casa da Roda, rogou às funcionárias que lhe dessem duas crianças, dizendo que as crianças eram para um casal rico que não tinham filhos, as funcionárias deram-lhe as crianças e como as outras vezes levou as crianças para o olival e lá as matou.

Casa da Roda

Após as matar enterrou uma criança e quando era para enterrar a outra criança viu alguém a se aproximar do local e fugiu do local, a pessoa que vinha a se aproximar era uma das amas da Casa da Roda e entre duas oliveiras encontrou o cadáver da criança, ela reconheceu a criança e chamou as autoridades, quando chegaram ao local as autoridades descobriram a terra mexida e ao cavar descobriram o cadáver da outra criança, desconfiaram que as crianças vinham da Casa da Roda e começaram a interrogar as pessoas que tinham ido buscar crianças e Luísa de Jesus não guardou a tira de pano que matou as crianças e confessou o crime.



Mas ao longo daqueles dias as autoridades descobriram mais ossos e crânios de bebés e no olival descobriram mais corpos, chegando num total de 33 corpos, Luísa de Jesus confessou ter matado 28 crianças, mas ela foi julgada por 33 crime e o juiz condenou-a à morte.
Em 1 de Julho de 1772, Luísa de Jesus foi executada na fogueira em Lisboa, esta foi a primeira assassina em série portuguesa e a ultima mulher a ser executada em Portugal.




Marcos Martins

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