História de Portugal - A grande crise da monarquia (parte 3)



Em 1385, D. João de Avis, pediu ajuda a Inglaterra para enviar reforços para Portugal, com o objetivo de combater Castela, e na Pascoa desse ano a Inglaterra enviou cerca de 600 homens para Portugal.

D. João I é eleito Rei de Portugal

A 6 de Abril, os partidários de João de Avis organizaram uma reunião das cortes de Coimbra, onde nomearam João de Avis como rei de Portugal, iniciando a dinastia de Avis, D. João I nomeou Nuno Álvares Pereira como Condestável de Portugal.

Homenagem da Batalha de Trancoso

Mas D. João I de Castela não desiste de conquistar Portugal e avança com um exército para Portugal pela Beira Alta e em Trancoso as forças Portugal, comandada pelos alcaides de Linhares da Beira, Trancoso e Celorico da Beira, enfrentaram e venceram o exército castelhano.
Mas D. João I de Castela tinha preparado um enorme exército para invadir Portugal, apoiado por uma cavalaria francesa invadem Portugal pelo norte com o objetivo de atingir Santarém e Lisboa.
Em Alenquer, D. João I e Nuno Álvares Pereira após de uma reunião tomaram a decisão que a tropa de D. João I de Castela não podia chegar a Lisboa e Nuno Álvares Pereira partiu com um exército para Tomar e intercetar a tropa inimiga em Aljubarrota.

Batalha de Aljubarrota

No dia 14 de Agosto, as tropas se encontraram, tal como fizeram na Batalha dos Atoleiros, a tropa portuguesa utiliza a técnica do quadrado e ataca as tropas por todos os lados e isso deixou a tropa inimiga desorganizada e confusa, com isso a tropa portuguesa atacou os inimigos provocando muitas baixas, incluindo nobres fidalgos de Catela, obrigando que a tropa castelhana fugissem, durante a fuga alguns soldados castelhanos foram mortos pelo povo enquanto se escondia do exercito português, foi desse modo que saiu a lenda da padeira de Aljubarrota
Assim terminou a grande crise da monarquia.
Mas só em 1411, Castela e Portugal chegaria num acordo.




Marcos Martins

Comentários