Investigação M87 - Existe homens vítimas de violência doméstica


A maioria das vítimas de violência doméstica são mulheres, mas segundo a APAV só em 2017 existiu mais de 800 homens a queixar-se à APAV, mas este numero aumenta porque as vítimas têm medo de se queixar por ameaças do agressor.
A maioria de agressores são filhos da vítima que ao fim de cada mês exige ao pai o ordenado ou a reforma, ameaçando de agressão e até os ameaça de morte e os pais cedem e dão o dinheiro.
Por vezes são as próprias esposas as agressoras do homem, os homens chegam a casa de trabalhar e a mulher não dá de jantar e o homem se falasse alguma a mulher o agredia.
Temos o caso de Rui (nome fictício) "eu e a minha atual mulher começamos a namorar aos 16 anos e passado quatro anos casamos, parecia que o casamento tinha tudo para correr bem, mas no dia seguinte do meu casamento a minha mulher começou a ameaçar-me dizendo que se eu um dia separar dela ia me acusar de violência doméstica, eu pensava que ela estava a brincar mas as ameaças continuaram e passado meio ano depois ela atirou um prato contra mim e depois de atirar o prato disse se eu lhe tocasse ela ia à policia fazer queixa de violência doméstica e que me tinha atirado o prato em legitima defesa, mas o pior haveria de vir, quando um certo dia cheguei do trabalho, eu que trabalhava na construção civil, eu nesse dia estava cansado e todo molhado, fui tomar banho como era costume e quando cheguei à mesa ela me disse que nesse dia não comeria nada e eu perguntei porquê, ela disse que ela era que mandava lá em casa continuando a ameaçar-me de acusar-me à polícia e eu cedi e a partir desse dia a minha vida virou um inferno, porque passei muitos dias sem jantar, ela começou a ficar com o meu ordenado e me dava cem euros para me desenrascar e chegou ao limite de não me deixar dormir em casa, eu ia dormir nuns anexos que servia para guardar lenha. Atualmente ainda vivemos juntos e ela continua a fazer ameaças".
Temos aqui outro caso de violência domestica em que o filho agride o pai, esse é o caso de Artur "o meu filho até teve uma infância e adolescência calma mas nada levava a crer o que ele viria a fazer, aos 18 anos eu perguntei a ele se ele queria continuar a estudar ou queria trabalhar, eu nunca o vi a falar do modo que ele falou para mim, ele disse que ele è que sabia depois perguntou se eu queria obriga a trabalhar e depois ele saiu sem me responder, eu fiquei a olhar para ele espantado porque não sabia a razão de ele me falar assim, alguns dias depois eu voltei a perguntar e ele me deu uma chapada na cara e depois disso desapareceu durante alguns anos, eu e a minha esposa ficamos preocupados por ele, até chegamos a procurar por ele mas sem resultados, passados quinze anos ele voltou mas já não era aquele rapaz que criamos, eu perguntei por onde ele tinha andado, ele respondeu que tinha ido à vida dele e foi para o seu quarto, algum tempo depois perguntei se ele não ia procurar trabalho, ele me surpreendeu apontando uma arma, a minha esposa ao ver tudo isso sentiu-se mal e no hospital faleceu, nos dias seguintes ele exigiu-me o meu dinheiro de reforma agredindo, houve uma agressão que ele me partiu duas costelas e eu disse no hospital que eu tinha caído numa escada, nos dias de hoje ele está preso por vários assalto à mão armada mas eu não denunciei ele na polícia porque sei que no dia que ele sair ele vai-me matar".





Marcos Martins

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