História de Portugal - Pedro e Inês, um amor, uma tragédia


D. Pedro era herdeiro do reino de Portugal e D. Afonso IV, rei de Portugal, por interesse casou o seu filho com Constança Manuel.
Constança Manuel já tinha sido casada com Afonso XI de Castela e ele não queria que ela saísse de Castela por isso o Afonso XI  concedeu o casamento por procuração e em 1336, o casamento aconteceu no Convento de S. Francisco, em Évora com a presença do príncipe e de representantes de Constança e em 1339 em Lisboa, o casamento aconteceu com a presença do noivos.
Depois do casamento Constança foi viver com o príncipe D. Pedro e com ela trazia várias aias entre elas vinha Inês de Castro.


Em 1340, D. Pedro e Constança tiveram o primeiro filho Luís mas morreu com uma semana de vida, em 1342, tiveram uma filha, infanta D. Maria, mas em 1345, Constança morreu ao ter o terceiro filho de ambos D. Fernando que viria a ser o herdeiro do trono de Portugal.
Na altura da morte de Constança, Inês de Castro encontrava-se exilada em Albuquerque em Castela por ordem do Rei de Portugal D. Afonso IV, por causa da amizade que D. Pedro com os irmãos de Inês de Castro e os rumores que D. Pedro tinha um romance com Inês de Castro e depois da morte da mulher D. Pedro mandou Inês de Castro regressar a Portugal contra a ordem do pai.
D. Afonso IV não tolerava esta união porque ela não ser de sangue real e o rei procurou várias formas para separar Pedro e Inês mas sem efeito, durante o relacionamento teve quatro filhos, três homens e uma mulher.


Então em 1355, D. Afonso IV revoltado com o caso do filho e Inês de Castro, o rei preparou um plano cruel, que era matar Inês de Castro, para isso chamou Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco e deu ordem a eles que a matassem quando D. Pedro estivesse ausente.
E a 7 de Janeiro o rei teve oportunidade de executar Inês de Castro, o rei e os homens foram até a Santa Clara, em Coimbra e lá a mataram.
D. Pedro revoltou-se contra o pai e entra em confronto com o pai saqueando e queimando a região entre Douro e Minho.
A reconciliação chegou no ano de 1357, com o pedido da mãe, nesse mesmo ano o rei D. Afonso IV morre deixando o trono para D. Pedro.





Marcos Martins

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