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Mais de dez por cento das empresas em Portugal declaram à Segurança Social remunerações inferiores ás que os empregados realmente recebem, a construção civil lideram a lista, acompanhado pela as empresas de vendedores, pequenas empresas, entre outras.
Como exemplo temos o caso de Luís (nome fictício) "eu trabalhei durante vinte anos numa empresa de construção civil numa freguesia de Braga, quando entrei em 1996 eu e o patrão combinamos que eu ia receber 100 contos sem subsídios, dois anos mais tarde o patrão subiu-me o ordenado para 150 contos e em 2002, quando entrou o Euro, ele voltou-me a subir para os 1000 euros, 200 contos na moeda antiga, a partir dai não aumentou-me mais, em 2016, atingi a idade de reforma e meti os papeis para a reforma, quando a Segurança Social calcularam os valores que tinha descontado eles deram-me um valor muito a baixo que eu pensava, eu perguntei porquê, o funcionário respondeu que o ultimo patrão tinha descontado sobre o salário mínimo, eu disse que recebia 1000 euros por mês, o funcionário disse para trazer os recibos para verificar a situação, como nunca recebi nenhum recibo eu fui a casa do patrão para pedir os recibos, ele não me deu e disse-me que eu guardasse algum dinheiro do salário e depois disso só me restou ir pedir a reforma mesmo sabendo que ia ganhar muito menos do que deveria de ganhar".
Em 2004, o ministério da Segurança Social e do trabalho detetou 709 pessoas a trabalhar sem descontar para a Segurança Social e foram detetadas 483 situações em que os patrões descontaram valores inferiores aos valores que os trabalhadores ganhavam.
M 87
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