Personalidades - António Oliveira Salazar

Factos de Portugal - Desastre Ferroviário de Alcafache


Estávamos no final da tarde do dia 11 de Setembro de 1985, na linha da Beira Alta, um comboio regional com paragem obrigatório em todos os apeadeiros deveria de esperar na estação de Mangualde por um comboio rápido internacional que estava atrasado e que tinha como destino Paris, mas o maquinista ignorou essa ordem e seguiu pensando que conseguiria chegar  a Nelas.
Nessa altura o chefe da estação de Nelas ligou para a estação de Moimenta-Alcafache  que o comboio internacional tinha partido e foi informado que o comboio regional já se encontrava a caminho.
Prevendo uma colisão entre os dois comboios, começou uma corrida contra o tempo para evitar a colisão, começaram por avisar a guarda-barreira de uma passagem de nível entre as duas estações para que parasse o aviso por bandeira ou a colocação de petardos na via, mas o comboio já tinha passado, acabando com a expectativa de salvar as pessoas.


Pouco tempo depois, os Comboios colidiram a dois quilómetros da estação de Moimenta-Alcafache, as composições ficaram destruídas, as pessoas começaram a tentar fugir dos destroços, ajudando uns aos outros, mas estavam ocorrer incêndios em algumas carruagens, muitas pessoas não escaparam acabando por morrer nas carruagens, os bombeiros foram chamados por uma ambulância que estava a passar pelo local naquela hora, passado uns minutos, os bombeiros chegaram ao local para combater os incêndios e salvar as pessoas, mas a situação já era caótica e a zona envolvente estava a arder, as pessoas estavam em pânico.
Depois dos incêndios, os bombeiros tiveram o duro trabalho de identificar as vítimas do acidente, os números oficial dizem que 49 pessoas mortas e 64 pessoas desaparecidas, as pessoas não identificadas foram enterradas numa vala comum no local do acidente e no cemitério de Mangualde e 100 pessoas sobreviveram ao acidente.


As investigações concluíram que os chefes das estações de Mangualde e Nelas, não se comunicaram entre si e a falta do equipamento próprio para comunicar entre os comboios.
Após o acidente foram colocados sistemas de segurança na linhas e colocaram equipamentos de comunicação nos comboios.
No local do acidente foi construído uma capela e um memorial de homenagem às vítimas e aos bombeiros.

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