Factos de Portugal - A erupção vulcânica das Furnas 1630

Hoje iremos falar daquele que é considerado a maior erupção vulcânica registada em Portugal, que se trata da Erupção vulcânica das Furnas de 1630.

Tudo começou na noite 2 de Setembro, na ilha de São Miguel, nos Açores, quando a população sentiu vários abalos fortes, destruindo várias casas nas freguesias de Povoação, de Vila Nova do Campo e da Ponte da Graça, locais que na altura era muito povoado, as pessoas começaram a tentar salvar o maior numero de pessoas possíveis, na freguesia de Povoação, as pessoas avistaram um rio de fogo em direção do mar.

Às 2 horas da madrugada do dia 3, as populações da ilha ouve um estrondo, pensando que era uma batalha, esse estrondo foi ouvido na Ilha Terceira, a cerca de 200 quilômetros da ilha de São Miguel, a população de Povoação e de Ponte da Graça que estavam no exterior das casas devido aos tremores de terra, assustaram ao reparar que havia lava ainda mais intensa que a anterior, as pessoas começaram a sair das localidades próximas do vulcão afastando-se do local.

Ao amanhecer as pessoas notaram a nuvem feia e assustadora que o vulcão estava a causar, uma nuvem composta por cinzas.

Três dias depois, as cinzas cobriu o céu da ilha de São Miguel, obrigando as pessoas a andar de tochas e círios pelas ruas e praças, a cinza checou a atingir um metro e meio de altura, chegando a atingir outras ilhas, chegando a atingir a ilha das Flores que ficava a cerca de 550 quilómetros do vulcão.

Passado três dias o fumo denso começou a desaparecer, mas o vulcão continuava ativo permanecendo o fumo na ilha.

Passado dois meses, a erupção terminou, os tremores de terra e a erupção causou centenas de mortos.

Posteriormente as casas das freguesias de Povoação, Ponte da Graça e Vila Nova do Campo foram reconstruídas e junto ao vulcão nasceu a vila das Furnas.

Os factos dos acontecimentos foi descrito pelo historiador açoriano Manuel Luís Maldonado, que descreveu o que as testemunhas lhe contaram.

Atualmente as Furnas é conhecida pelo seu cozido, feito nas terras vulcânicas e conhecida pela águas das Caldeiras.

Até aos dias de hoje o Vulcão das Furnas nunca mais voltou a entrar em erupção.