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No Alto Alentejo podemos encontrar Castelo de Vide e Marvão, duas freguesias perto uma da outra que são muito visitadas por turistas nacionais e internacionais, ambas as freguesias possuem um castelo e são um dos mais belos lugares de Portugal, possuindo vários factos históricos.
Castelo de Vide
Castelo de Vide é uma das mais belas vilas de Portugal, chegando a ser considerado como "Sintra do Alentejo" devido aos seus jardins, a abundancia vegetação, o clima ameno e as casas brancas, a bandeira em vez de dizer só o nome da vila, a bandeira diz "Notável Vila de Castelo de Vide".
Na altura do império romano existia uma pequena povoação que passava antiga estrada romana que ligava à antiga capital peninsular, que na altura era Mérida.
Em 1148, algumas fontes dizem que D. Afonso Henriques conquistou Castelo de Vide, que na altura pertencia aos mouros, e que em 1180 foi entregue um foral.
O que se sabe da história de Castelo de Vide é que em 1232 já pertencia ao reino de Portugal e que em 1276 fazia parte da organização municipal.
Em 1273 D. Afonso III deu o domínio de Castelo de Vide ao seu filho Afonso de Portugal, que em 1279 mandou muralhar o lugar.
Em 1281 as tropas de D. Dinis, na altura rei de Portugal, cercou Castelo de Vide por causa do conflito entre ele e o irmão Afonso, quando era para atacar Castelo de Vide, chegou ao acampamento uma embaixada de Aragão propondo o casamento entre o rei e D. Isabel, que acabou com o cerco e houve um acordo entre os irmãos, que obrigaram Afonso a demolir as muralhas.
Em 1299, com o matrimónio de Afonso de Portugal com a Infanta de Castela e a proximidade de Castelo de Vide a Castela e o perigo de perder a vila para os castelhanos, o domínio de Castelo de Vide foi entregue a Aires Pires Cabral na função de Alcaide-mor, que mandou construir uma nova cerca envolvendo a povoação.
No reinado de D. Fernando a vila e os seus domínios foi dada à Ordem de Avis, na crise de 1383 a 1385 Castelo de Vide apoiou inicialmente a herdeira D. Beatriz, mas depois do cerco de Lisboa apoiou o mestre de Avis.
Com a regência de D. Pedro, tio do futuro rei D. Afonso V, que na altura era menor, foram reforçadas as defesas de Castelo de Vide.
No século XVII, após a guerra da restauração o castelo foi modernizado.
Em 1704 o castelo de Castelo de Vide foi atacada e conquistada durante a Guerra da Sucessão Espanhola, depois recuperada pelos portugueses devido a um tratado de paz.
Em 1801 Castelo de Vide voltou a ser ocupada durante a Guerra das Laranjas.
E em 1811 Castelo de Vide foi alvo das Invasões Francesas.
Depois disso o castelo de Castelo de Vide foi desativado e entrou em processo de degradação.
Em 1910 o castelo de Castelo de Vide foi classificado como monumento nacional.
Em 1281 as tropas de D. Dinis, na altura rei de Portugal, cercou Castelo de Vide por causa do conflito entre ele e o irmão Afonso, quando era para atacar Castelo de Vide, chegou ao acampamento uma embaixada de Aragão propondo o casamento entre o rei e D. Isabel, que acabou com o cerco e houve um acordo entre os irmãos, que obrigaram Afonso a demolir as muralhas.
Em 1299, com o matrimónio de Afonso de Portugal com a Infanta de Castela e a proximidade de Castelo de Vide a Castela e o perigo de perder a vila para os castelhanos, o domínio de Castelo de Vide foi entregue a Aires Pires Cabral na função de Alcaide-mor, que mandou construir uma nova cerca envolvendo a povoação.
No reinado de D. Fernando a vila e os seus domínios foi dada à Ordem de Avis, na crise de 1383 a 1385 Castelo de Vide apoiou inicialmente a herdeira D. Beatriz, mas depois do cerco de Lisboa apoiou o mestre de Avis.
Com a regência de D. Pedro, tio do futuro rei D. Afonso V, que na altura era menor, foram reforçadas as defesas de Castelo de Vide.
No século XVII, após a guerra da restauração o castelo foi modernizado.
Em 1704 o castelo de Castelo de Vide foi atacada e conquistada durante a Guerra da Sucessão Espanhola, depois recuperada pelos portugueses devido a um tratado de paz.
Em 1801 Castelo de Vide voltou a ser ocupada durante a Guerra das Laranjas.
E em 1811 Castelo de Vide foi alvo das Invasões Francesas.
Depois disso o castelo de Castelo de Vide foi desativado e entrou em processo de degradação.
Em 1910 o castelo de Castelo de Vide foi classificado como monumento nacional.
Castelo de Castelo de Vide
Em Castelo de Vide podemos encontrar uma rua judaica que era conhecido como judiaria que possui uma sinagoga.
Construída no século XIV a sinagoga marcou a presença da comunidade judaica em Castelo de Vide.
Durante o século XVII a sinagoga foi alvo de obras de alterações.
Atualmente a Sinagoga é um museu e foi classificado como imóvel de interesse público.
Sinagoga de Castelo de Vide
No centro da vila podemos encontrar a Igreja de Santa Maria da Devesa, que também é conhecida por Igreja Matriz de Castelo de Vide.
Construída em 1789, mas devido a alguns atrasos a igreja só ficou concluída em 1873, 84 anos depois.
A igreja é composta por uma nave retangular que está dividido em quatro tramos separado por pilastras pintada e ainda várias imagens de santos, um transepto, uma capela-mor que é a continuação da nave e do transepto e duas sacristias.
A igreja tem a fachada principal virada para o sul, com duas torres sineiras e a porta principal é de granito decorado em estilo barroco.
Igreja de Santa Maria da Devesa
Na saída de Castelo de Vide podemos encontrar a capela da Nossa Senhora da Penha.
Uma pequena capela, do século XVI situada no alto de um monte que tem o privilégio de ser um miradouro de Castelo de Vide.
Reza a lenda que num certo dia um pastor que estava a guardar o seu rebanho, viu um grupo de malfeitores que planeavam roubar as suas ovelhas, o pastor disse "ajudai-me nossa senhora", depois de dizer esta invocação apareceu Nossa Senhora que estava montada num burrinho, que transformou o dia em noite, impedindo que o roubo acontecesse.
A poucos quilómetros de Castelo de Vide podemos encontrar outra pequena vila que se trata da vila de Marvão.
A vila de Marvão se encontra no alto da Serra do Sapoio numa altitude de 860 metros, devido à sua localização e sua beleza Marvão está inscrita para ser Património Mundial da UNESCO.
A bandeira de Marvão recebeu o título de Mui Nobre e Sempre Leal Vila de Marvão, concedido pela rainha D. Maria II.
Na altura do império romano os rochedos de Marvão foram utilizados como refúgio e ponto estratégico militar.
No século VIII, Marvão era conhecida como Amaia de Ibne Maruane e que possuia uma fortaleza que era conhecida como Fortaleza de Amaia, que serviu de refúgio para o rebelde Ibne Maruane Aliliqui fundador do local.
Entre 1160 a 1166 Marvão foi conquistada pelos portugueses aos muçulmanos que em 1190 voltaram a reconquistar Marvão, até que no inicio do século XIII, os portugueses voltaram a recuperar Marvão.
Em 1226, D. Sancho II dá um foral a Marvão e manda ampliar as muralhas.
Em 1299, D. Dinis disputa e apodera-se do castelo, que foi incluído no plano das suas reedificação militares e passou a ter grande importância estratégicas nas guerras contra os castelhanos.
Na crise de 1383 a 1385, Marvão e o seu castelo tomaram o partido do Mestre de Avis.
Durante o século XV os reis da época concederam os privilégios à vila para incrementar o seu povoamento e a sua defesa.
Depois da restauração da independência o castelo e as muralhas de Marvão sofreu obras de recuperação e que aproveitaram para serem reforçadas.
Durante as invasões francesas Marvão foi ocupado pelas tropas francesas.
Em 1922 o Castelo de Marvão foi classificado como monumento nacional.
Em 1938 o castelo foi alvo de reparações, limpeza, desinfeção e reconstrução.
Capela da Nossa Senhora da Penha
A poucos quilómetros de Castelo de Vide podemos encontrar outra pequena vila que se trata da vila de Marvão.
A vila de Marvão se encontra no alto da Serra do Sapoio numa altitude de 860 metros, devido à sua localização e sua beleza Marvão está inscrita para ser Património Mundial da UNESCO.
A bandeira de Marvão recebeu o título de Mui Nobre e Sempre Leal Vila de Marvão, concedido pela rainha D. Maria II.
Na altura do império romano os rochedos de Marvão foram utilizados como refúgio e ponto estratégico militar.
No século VIII, Marvão era conhecida como Amaia de Ibne Maruane e que possuia uma fortaleza que era conhecida como Fortaleza de Amaia, que serviu de refúgio para o rebelde Ibne Maruane Aliliqui fundador do local.
Entre 1160 a 1166 Marvão foi conquistada pelos portugueses aos muçulmanos que em 1190 voltaram a reconquistar Marvão, até que no inicio do século XIII, os portugueses voltaram a recuperar Marvão.
Em 1226, D. Sancho II dá um foral a Marvão e manda ampliar as muralhas.
Em 1299, D. Dinis disputa e apodera-se do castelo, que foi incluído no plano das suas reedificação militares e passou a ter grande importância estratégicas nas guerras contra os castelhanos.
Na crise de 1383 a 1385, Marvão e o seu castelo tomaram o partido do Mestre de Avis.
Durante o século XV os reis da época concederam os privilégios à vila para incrementar o seu povoamento e a sua defesa.
Depois da restauração da independência o castelo e as muralhas de Marvão sofreu obras de recuperação e que aproveitaram para serem reforçadas.
Durante as invasões francesas Marvão foi ocupado pelas tropas francesas.
Em 1922 o Castelo de Marvão foi classificado como monumento nacional.
Em 1938 o castelo foi alvo de reparações, limpeza, desinfeção e reconstrução.
Marvão
Na vila de Marvão podemos encontrar o Convento da Nossa Senhora da Estrela, um convento do século XV em honra da Nossa Senhora da Estrela.
Durante os séculos seguintes o convento sofreu obras de alterações e melhoramento.
Em 1834, com as extinções das ordens religiosas o convento foi ocupado pela misericórdia local que instalou um hospital.
Nos últimos anos o convento sofreu obras de recuperação promovida pela Santa Casa.
Imagens:
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