História de Portugal - A Guerra Civil (1ª parte)


Com a morte de D. João VI, o trono era destinado para D. Pedro IV, mas ele abdicou do trono porque estava focado no Brasil, com a abdicação o trono seria para D. Maria II, que na altura só tinha 7 anos de idade.
Então D. Pedro IV, mandou tirar D. Miguel do exílio político e nomeia-o como regente do reino de Portugal, nomeação do qual mais tarde viria a se arrepender.


Antes de voltar para o Brasil, D. Pedro aprovou a carta constitucional de 1826, no qual tentou reconciliar absolutistas e liberais, dando cargos políticos as duas frações.
Mas a maioria dos absolutistas não viram com bons olhos dividirem o poder político com os liberais e continuavam a ver D. Miguel como legitimo herdeiro.
Em 1828, D. Miguel regressou a Portugal para assumir a regência, mas o partido absolutista nomeou-o imediatamente como Rei de Portugal, nesse mesmo ano dissolveu a câmara de deputados e a câmara dos pares e convocou as cortes para coroar como Rei de Portugal e não regente, tornando-se o rei D. Miguel I.


Em 1831, Portugal estava a enfrentar uma grande crise, os liberais descontentes começaram a provocar pequenas batalhas contra os absolutistas por vários pontos de Portugal, mas os absolutistas levavam vantagem, ao ver esta situação alguns duques liberais partiram para o Brasil para tentar convencer D. Pedro a combater contra o irmão e os absolutistas.
Quando D. Pedro soube que o irmão assumiu o trono que estava destinado à sua filha e dos problemas políticos de Portugal, D. Pedro abdica do seu lugar de imperador do Brasil, dando o lugar para o seu filho Pedro e parte para Portugal com os duques liberais.



Continua…

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