História de Portugal - O confronto entre mãe e filho


Na origem do Condado Portucalense em 1096, o Reino de Leão elegeu Henrique de Borgonha como conde, o conde era casado com D. Teresa, com quem teve seis filhos, o filho homem mais velho acabou por falecer com quatros anos de idade, quando a rainha D. Urraca rainha de Castela e Leão (meia irmã de D. Teresa) casou-se com D. Afonso I de Aragão, após enviuvar do primeiro marido, Henrique de Borgonha declarou independência do Condado Portucalense, em 1112, Henrique de Borgonha faleceu, para sucede-lo deveria ser o filho mais velho D. Afonso Henriques, mas devido à menor idade D. Teresa ficou a governar o Condado.



A meia irmã Urraca de Castela e Leão invadia o Condado Portucalense sem hipóteses as forças de D. Teresa recuavam desde a margem esquerda do Rio Minho, até que D. Teresa se fechou no Castelo do Lanhoso, na Póvoa do Lanhoso, quando o castelo estava cercado por tropas de D. Urraca e em posição inferior, D. Teresa e D. Urraca negociaram o Tratado do Lanhoso para manter o Condado Portucalense a salvo.



Depois de D. Urraca morrer D. Teresa aliou-se ao conde Fernão Peres de Trava, um nobre galego importante, durante essa aliança ambos tiveram duas filhas, esta aliança opôs os nobres do condado e Afonso Henriques contra ela.
Em 1122, Afonso Henriques armou-se cavaleiro em Zamora para assegurar o seu domínio no condado, com diferentes pontos estratégicos mãe e filho entraram em conflito.


Em 1128, em Guimarães, mãe e filho confrontaram-se na batalha de S. Mamede  pelo destino do condado, essa batalha deu a vitória a D. Afonso Henriques, D. Teresa acabou por desistir do poder e o filho acabou por prender a mãe no Castelo de Lanhoso, acabando por morrer dois anos depois.




Marcos Martins

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