Factos de Portugal - A Revolução da Liberdade

Em 1973 Portugal era presidido por militares e tinha Marcelo Caetano como Primeiro-Ministro que tentou fazer de tudo para melhorar a situação política de Portugal, mas o Presidente da Republica Américo Tomás não estava de acordo com as propostas de Marcelo Caetano, para deixar a população mais insatisfeita nesse mesmo ano houve uma crise petrolífera que fez sentir fortemente em Portugal e a continuação da guerra colonial.

O regime começou a prender algumas pessoas suspeitando de se opor ao regime, desde políticos opositores a cantores com letras suspeitas contra o regime.

Em Agosto de 1973 foi realizada uma reunião clandestina em Bissau para discutir a situação da política portuguesa, e em Setembro desse mesmo ano no Monte Sobral, em Alcáçovas, acontece uma nova reunião clandestina, nesta reunião nasce o Movimento das Forças Armadas.

No dia 5 de Março de 1974 é aprovado o primeiro documento das forças armadas e é posto a circular clandestinamente.

No dia 14 de Março o governo português demite os Generais Spínola e Costa Gomes dos cargos de Chefe e Vice-chefe do Estado-Maior Generais das Forças Armadas, alegando que estes terem recusado a participar numa cerimónia de apoio ao regime.

No dia 24 de Março houve a ultima reunião clandestina em que decidiram se não houvesse mudanças durante um mês o regime teria de ser derrubado à força.

Na noite de 24 de Abril um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instala secretamente o posto de comando do movimento no quartel da Pontinha.

Ainda nesse dia os emissários associados de Lisboa transmitem a canção "E depois do adeus" vencedor do festival da canção de 1974, os revolucionários prepararam-se e estavam a postos para a revolução, marcando a primeira fase do golpe de estado.

Já no início da madrugada do dia 25 a rádio Renascença transmite a musica "Grândola, Vila morena" de Zeca Afonso, iniciando o início das operações.

As forças militares revolucionários do norte do país tomam o Aeroporto de Pedras Rubras, a RTP e a RCP do Porto, como resposta o regime ordena as forças sediadas em Braga para avançarem sobre os revolucionários, mas estes não obedeceram porque já tinham aderido ao golpe.

Nas primeiras horas da manhã a Escola de Prática de Cavalaria de Santarém, comandada por Salgueiro Maia ocupam o Terreiro do Paço, mais tarde avança para o Quartel do Carmo onde se encontrava Marcelo Caetano.

No Quartel do Carmo, os revolucionários cercam o edifício e que Marcelo Caetano se rendesse, mas não teve resposta, então Salgueiro Maia ordena a Otelo Saraiva de Carvalho que de hora a hora atirassem sobre o quartel, no final do dia Marcelo Caetano rende-se.

António Spínola fica com o poder do país, enquanto isso Marcelo Caetano parte para o Brasil onde ficou exilado até à sua morte.

A partir dai iniciou a democracia que dura até à atualidade, os momentos mais marcantes foi a primeira eleições após o regime e entrada de Portugal na união europeia.

A Revolução da Liberdade marcou o início de um legado, onde em várias manifestações utilizam o termo 25 de Abril.