Factos de Portugal - O assassinato do rei


D. Carlos I foi um rei muito contestado pelos partidos políticos, principalmente pelo partido republicano, que devido à bancarrota que Portugal passava, o partido estava a ganhar mais apoiantes, a contestação ao rei começou quando em 1891, o monarca cedeu o território que separava Angola de Moçambique, atual Zâmbia e Zimbabwe, isso levou a uma revolta falhada dos republicanos.
Após a revolta falhada dos republicanos e a queda do governo de Hintze Ribeiro, o rei decide chamar João Franco para governar Portugal, que afirmou querer governar á inglesa, implantando reforma na contabilidade pública, na responsabilidade ministerial, na liberdade da imprensa e na repressão da anarquia.


Mas em 1907 o governo enfrentou a greve académica na universidade de Coimbra e a crescente da agitação pública, face a isto o apoio parlamentar dos progressista é retirado e os ministros progressistas demitem-se pensado que D. Carlos fizesse cair João Franco mas o rei decidiu apoiá-lo.
A oposição, que eram composto por republicanos e monárquicos, lançaram uma forte campanha contra o governo alegando que era uma ditadura, mas mesmo assim o rei apoiou o governo.
Todos os anos a família real costumava passar uma temporada em Vila Viçosa, e o mesmo aconteceu em 1908, em que a família real passou o inverno em Vila Viçosa.
Por motivos de estudos D. Manuel regressou antes alguns dias para casa, mas dia 1 de Fevereiro desse ano a restante família real regressou a Lisboa.


Na tarde desse dia a família real desembarcou na estação Fluvial do Sul, mesmo sabendo do clima de tensão, o rei optou viajar numa carruagem aberta.
No Terreiro do paço encontravam-se poucas pessoas e quando a carruagem entra no local, ouve-se um tiro e desencadeia-se um tiroteio, nesse momento um homem de barbas aproxima-se da carruagem e atira sobre o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro Luís Filipe, o rei morre na hora, mas o príncipe ao tentar-se levantar é atingido por outro tiro, matando-o.
Manuel Buíça o assassino e Alfredo Luís da Costa o homem que atraiu os guardas são cercados pelos guardas, estes dois acabam por serem mortos,

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