No dia 23 de Novembro de 2002, os meios de comunicação nacional noticiou um escândalo sexual de menores na Casa Pia, um colégio e instituição de direitos e proteção de menores e nesse escândalo sexual estava envolvido um funcionário e ex-aluno da instituição e algumas figuras importantes da sociedade portuguesa.
Em Setembro de 2002, a mãe de Joel, um ex-aluno da Casa Pia, apresentou uma queixa de abuso sexual por parte de Carlos Silvino, conhecido por Bibi, mas as denúncias continuaram ao longo dos dias.
Foi no dia 23 de Novembro que os meios de comunicação anunciou os caso, afirmando que existia pessoas importantes da sociedade portuguesa, os ex-alunos afirmaram que Carlos Silvino, levava-os para uma casa, em Elvas, que pertencia a Gertrudes Nunes, casa onde essas figuras importantes estavam, e no interior da casa, Carlos Silvino e as figuras cometiam o crime.
O segundo acusado do crime foi o apresentador Carlos Cruz, que sempre alegou a sua inocência nos meios de comunicação, mas no dia 1 de Fevereiro de 2003, Carlos Cruz foi detido, nesse mesmo dia o advogado Hugo Marçal e o médico Ferreira Dinis, estes dois últimos suspeitos de fortes indícios de abuso sexual e incentivo à prostituição.
No dia 1 de Abril, foi detido mais uma personalidade que esteve ligada à Casa Pia, que se tratava do antigo provedor adjunto da Casa Pia, Manuel Abrantes.
Em Maio, o escândalo Casa Pia chegou à politica portuguesa, um dos acusados foi o embaixador Jorge Ritto e outro politico acusado foi o ex-ministro da Segurança Social e deputado Paulo Pedroso.
Para além dos detidos foram mencionados Eduardo Ferro Rodrigues e Herman José.
A primeira pessoa libertada foi o advogado Hugo Marçal que pagou uma caução de 10 mil euros na altura que foi detido.
Em Outubro de 2003, Paulo Pedroso foi libertado por ausência de provas e que não precisava ir a julgamento.
No dia 2 de Abril de 2004, o embaixador Jorge Ritto saiu em liberdade, obrigatoriamente a apresentar semanalmente às autoridades da zona de residência e ficou proibido sair do concelho onde residia.
No dia 4 de Maio de 2004, Carlos Cruz passou da prisão efetiva para cumprir prisão domiciliária até ao julgamento.
No dia 7 de Maio, o ex-provedor adjunto da Casa Pia, Manuel Abrantes passou de prisão efetiva para prisão domiciliária.
No dia 25 de Novembro de 2004 o julgamento começou, um julgamento que durou quase seis anos, depois mais de 450 sessões e de mais de 980 testemunhas, no dia 3 de Setembro de 2010, o juiz decidiu que Carlos Silvino era condenado a 18 anos de prisão, Carlos Cruz e Ferreira Dinis foram ambos condenados a 7 anos de prisão, Jorge Ritto foi condenado a 6 anos e 8 meses, Hugo Marçal foi condenado a 6 anos e 2 meses, Manuel Abrantes a 5 anos e 9 meses e Gertrudes Nunes foi absolvida da condenação.
Para mim, este caso podia ser mais bem julgado e investigado, porque muitas pessoas que estavam envolvidas nem acusados foram porque tinha um cargo poderoso e abafaram o caso para não ser acusados.
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